Identificados 5 suspeitos de tiroteio com morte em feira de Goiânia
Três pessoas foram presas em Goiás e duas estão foragidas em comunidade no Rio de Janeiro
A polícia identificou cinco suspeitos de envolvimento em um tiroteio que terminou com a morte de um homem e na tentativa de homicídio de uma cantora gospel, no dia 7 de julho, em uma feira no Setor dos Funcionários, em Goiânia. Três dos envolvidos foram presos em Goiás e, segundo a Polícia Civil, dois estão foragidos em uma comunidade no Rio de Janeiro.
Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na última quarta-feira (13), por meio da Operação Ágora. As ações ocorreram em Goiânia, Trindade e Iporá.
Crime tem relação com tráfico de drogas e cantora gospel foi vítima acidental
Segundo as investigações, a vítima fatal, que era traficante de drogas e membro de organização criminosa, foi assassinada porque seus fornecedores desconfiaram que ele estaria passando informações à polícia, o que teria gerado diversas prisões de outros traficantes na região que dominavam.
O executor disparou várias vezes contra ele, que morreu no local. Um dos tiros atingiu uma mulher, que é cantora gospel, e não tinha qualquer relação com o caso. Ela estaria apenas comprando pastéis em uma barraca no momento do tiroteio.
Socorrida, a cantora foi internada e submetida a duas cirurgias. Hoje, ela faz sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade locomotora.
Mandantes estão foragidos em comunidade no Rio de Janeiro
A investigação revelou que os mandantes foram Cleiton César Dias Mello, de 32, que já tem passagens por dois homicídios, porte de arma, receptação e tráfico de drogas. E Maxwel Cunha Fonseca, de 22, que também tem passagens por tráfico e por porte de arma. Segundo a Polícia Civil, ambos são traficantes de drogas com influência no território em que o crime ocorreu e estão foragidos em uma comunidade no Rio de Janeiro, área dominada pela organização criminosa que integram.
Conforme as investigações, os elementos colhidos no inquérito comprovaram que Maxuel, com a ciência de Cleiton, contratou Rosiron Teodoro Rodrigues Neto, de 21 anos, morador de Iporá (GO), para matar Samuel. O executor, que tem registros criminais por tráfico de drogas, roubo, falsidade documental e homicídio, chegou a Goiânia no dia 6 de julho e, no dia seguinte, matou a vítima e retornou para Iporá.
Crime contou com auxílio de outras pessoas
Câmeras registraram o momento do assassinato e o instante em que Rosiron procurou a residência de outro comparsa para restituir a motocicleta utilizada na prática do homicídio.
A comparsa tratava-se de Jocineide Barbosa de Souza, de 52 anos, com passagem por tráfico de drogas, suspeita de, a mando dos idealizadores do crime, entregar e posteriormente recolher arma e motocicleta utilizada. Outro envolvido é Gilberto Leite de Moraes, com registro por roubo, suspeito de ter participação no fornecimento da arma utilizada pelo executor.